quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Ei, beibe, sonhei contigo!

Sonhei com ele na noite passada. Estava com a barba grande, lindo, lindo. Acho mais bonito assim, fica com mais cara de homem. Eu estava sentada no sofá, abraçando minhas pernas compridas, e só o observava. Ele estava lá e falava bastante, justo ele que é sempre tão calado. E sorria. Que sorriso!!! E fazia tudo isso enquanto... limpava a casa. Sim, ele segurava um mop, molhava no balde, torcia e passava no chão.
Desperdício: sonhar com ele e não ser nada mais picante.
Raiva: acordar e a casa continuar suja.

Seja um passivo das informações

Conheço o netvibes desde julho passado, quando fiz um curso de jornalismo digital em São Paulo. Ele não é uma ferramenta específica para profissão, é uma mão na roda para quem, como eu, precisa ficar de olho em tudo que rola em vários sites da rede.

O conceito do netvibes é simples, é um desktop virtual. Uma vez montado, você entra com login e senha em qualquer computador e ele estará do mesmo jeito que você deixou. Ok, às vezes ele demora carregar e aí tem que lembrar que é uma versão beta.

Uma vez lá dentro você vai incluindo conteúdos que quer nos eu desktop virtual. Você pode colocar ali um bloco com o seu e-mail, que vai mostra os últimos não lidos numa quantidade que você determinar. Você pode colocar um bloco com busca do google, do youtube, de imagens. Você pode coloca previsão do tempo eu um bloco de tarefas. E você pode mudar esses bloquinhos de lugar, trocar as cores e tudo o mais.

Agora, o mais legal: você pode ter blocos de leitores de RSS. "Como assim?". Você adiciona um feed, digamos o da Suzanne Valadon, e ele imediatamente cria um bloco com os últimos posts. Sempre que tiver um post novo aqui, ele vai aparecer lá. E isso vale para sites noticiosos que têm feed rss. Sacou agora? Em qualquer máquina que você entrar, vai ter uma página sua onde você vai poder ver as últimas do diario.com.br, g1, uol, BBC Brasil e qual mais você desejar.

Acabou o espaço na folha? Cria uma nova aba. Uma para blogs, uma para notícias, uma para esportes...

E no final você não precisa entrar mais diariamente nas páginas dos seus amigos, como o Cala-te Boca ou o Dadivosa, que às vezes passam semanas sem atualizar e quando eu vou lá, tem um monte de posts, do nada. Ruim é quando blogs excelentes como o Verde Velma, o SpaceMelato e o Fancaria (esse foi dica do Dauro) fazem blogs sem feed. Vamos agilizar aí, vamos?

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Bang-Bang

The Magnificente Seven em ingles, Os Sete Mercenários na legenda, Sete Homens e Um Destino para a maioria dos mortais. Sim senhores, um faroeste de 1960. Escalação? Eli Wallach como bandido, Yul Brynner como líder des seis comparsas Brad Dexter, James Coburn, Horst Buchholz, Robert Vaughn, Charles Bronson e Steve McQueen. Conheceu os últimos três, né? Isso mesmo, o elenco tinha tanta testosterona que achei que minha televisão ia terminar peluda!

A princípio, o filme seria uma adaptação fiel de Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa, mas acabou incorporando outros elementos e diálogos. Melhor, ficou um clássico por si só. No Oscar daquele ano outro filme meio faroeste, meio guerra, fez sucesso: Álamo, estréia de John Wayne na direção, teve sete indicações. The Magnifent Seven concorreu apenas ao- embora tenha concorrido ao Oscar apenas por melhor música em filme dramático (tinha ainda melhor música para musical e melhor música original).

Sinopse: sete pistoleiros vão, por um preço irrisório, livrar um povoado pobre do México de um grupo de bandoleiros. Informações interessantes: o povoado é mexicano; os bandoleiros são mexicanos; apenas um dos pistoleiros é mexicano.
Será que os americanos foram porque são bonzinhos? Bem, cada um tem seu motivo, mas o líder proferiu uma frase ótima quando procurado por três moradores do vilarejo: "contratem alguém, homens são mais baratos que armas".

Depois de duas horas de poeira e várias cenas bárbaras, elejo uma para dica da Suzanne: o sétimo pistoleiro não foi contratado imediatamente porque não era rápido o suficiente; não deixe de notar a maneira que ele pesca.

Além da dica, os clássicos comentários inúteis:
- Como os homens conseguiam usar calças com cós tão alto e tão justas na bunda? Não é à toa que os vaqueiros ficaram com famas de viadinhos...
- Não bastasse a modelagem ridícula, ainda colocam o líder todo de preto, o tempo todo. Ah, sim, era um filme inspirado em samurai... Essa aí era o ninja.
- São raros os faroestes que mulher não aparece fazendo um papel ridículo. Esse não se salva.
- Os mexicanos fazem uma farra do boi diferente: os ecologistas de Santa Catarina deveriam aderir - mas acho que em Governador Celso Ramos não pegava, a menos que o touro fosse um dos ecologistas...
- Os mexicanos são meio malas mesmo, mas nem por isso deixe de tomar uma tequila no final em homenagem a eles. Oportunidade de tomar tequila a gente não deixa passar, né?

A seguir, para dar um gostinho, trailers do filme - eles estão nos extras do DVD, assim como o making-of e comentários.

O primeiro é um trailer bem normalzinho, mas a fonte do título e excelente.


O segundo, diga aí, é genial!!!



E o terceiro é da série Eu Amo o YouTube:

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A Menina que Roubava Livros


Certos livros não deveriam trazer a foto do autor. Um deles é "A Menina que Roubava Livros" (Intrínseca, 500pgs, R$ 21,20), em que Markus Zusak faz uma narração do ponto de vista da Morte. Não é possível conceber aquele cara novinho (assim, da minha idade), de queixo quadrado e cabelo jogado, sorrindo (vejam vocês, ele sorri!) escrevendo coisas como fez uma pausa silenciosa de doze frases ou pra mim, o céu era da cor dos judeus.

Esse é mais um livro da série "peguei na biblioteca porque estava na seção de indicados". Volta e meia eu chego nessa prateleira para me obrigar a conhecer autores diferentes. Essa obra me chamou a atenção. Primeiro de longe, pela belísima capa. Depois pelo título: eu já fui uma menina que roubou livro e consigo lembrar da primeira vez que eu entrei numa biblioteca, da primeira vez que entrei numa livraria, do primeiro livro que eu tive e da sensação que esses três momentos causaram na minha vida.

Só em casa fui descobrir que a narradora era a Morte. E, putz, ela não era bem como eu imaginava. Não no início. Muito leve, muito lírica, muito meiga. Depois me acostumei com toda sua poesia.

Minha segunda descoberta foi uma história de uma menina alemã, pobre, na II Guerra. Mas o que ainda há para ser dito sobre a II Guerra? Ainda mais por garotinhas leitoras? Já não houve uma judia famosa? Bem, essa é alemã. Mas gosta de judeus. Para mim, que não li Anne Frank, a maneira do tempo passar foi fabulosa, ver que aquela informação da aula de história de que a guerra durou só seis anos deixa de ser relevante quando você está no meio da disputa e não sabe exatamente quanto ela vai durar.

No final, o livro deixa passar uma nesga de 'inspirado em fatos reais', já que termina na Austrália, onde o autor nasceu, filho de pais que cresceram na Alemanha nazista e na Áustria.

Ok, acompanhei Liesel Meminger, seus amigos, seus dramas. Odiei nazistas, amei judeus. Não seria fabuloso se tudo terminasse em 1945? Agora, depois de ler outras histórias, tudo parece meio repetitivo.

Mais informações sobre Markus Zusak e A Menina que Roubava Livros? Tem o site oficial (com a foto) e uma entrevista no ReadingGroupGuides.com

Anotação Mental da Suzanne - sempre que ouço, leio, vejo outra história sobre a II Guerra me pergunto: e aí, já não está na hora de se falar de Israel e Palestina?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

E dá-lhe grana

Fazendo um post no Criançada em homenagem aos 50 anos do Lego eu descobri um trailer bem legal: The Dark Knight em Lego. Fiquei fissurada e doida pra comprar um jogo novo. Mas vocês já viram o preço? Credo!

Em tempo: o trailer original está no post sobre o Heath Leadger.
O trailer com bonequinhos está aí embaixo. Só acho uma pena o cara não querer estragar as pecinhas dele e não ter feito explosões de verdade.
Ah, e eu saí no Volume por conta do post no Criançada. Tô toda, toda.

sábado, 26 de janeiro de 2008

União de posts

Eu daria toda a cocaína de Os Infiltrados para que a Amy cantasse para mim até eu adormecer...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Faísca atrasada

Minha casa nunca foi musical, nunca tivemos o hábito de ouvir música. Por isso jamais pensei em investir meus trocadinhos de infância (ganhos, e não tenho vergonha disso, à base de vender bananas, chuchu e ovos pela vizinhança) em discos. Por isso, na adolescência, não tinha como conhecer as novidades. Os amigos trocavam LPs e aí sim pintava a vergonha de oferecer os Rolando Boldrin do meu pai. Sendo assim, ficava só no que passava nas rádios.

Passou-se o tempo mas eu ainda não me libertei da inércia musical. Veja bem, eu não sou resistente às novidades, apenas fico no estado que estou. Explicado tudo isso, peço desculpas por só agora conhecer a MARAVILHA que é Amy Winehouse. Ela é louca, ela é maluca, ela é drogada, mas foda-se, quem não é? E mais que isso: quem pode esquecer essa voz e esse olhar?

Ok, eu fui a última a conhecer e, por isso, mando a peça mais pop dela, a música anti-reabilitação, que saiu até no Multishow. Mas YouTube é YouTube e você vai conseguir navegar por outras canções - e outras coisinhas mais.

Primeiro, o clipe excelente, indo do submundo ao quarto de manicômio. Adoro pensar em sapatos: brancos no quarto imundo, verde nas escadas, vermelhos no consultório do psiquiatra e pés descalços na internação:



Agora ao vivo, porque ela é foda mesmo:



E Fuck me pumps, outro clipe maneiríssimo. Será que no final dele ela vai para Rehab?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Na mesa do bar

Encontro pictórico de bloggers. Gostei da montagem.
Em tempo: Picasso também pintou Suzanne, mas bateu preguiça de procurar.

Não sacou? Então está na hora de conhecer o SpaceMelato.

Reunião de trabalho

Não cansada de ver jornalistas 10 horas por dia, seis dias por semana, esse será o terceiro ano consecutivo em que vou cair na folia com eles. Não é novidade que sou total entusiasta do Carnaval, certo? Infelizmente não consegui montar meu próprio bloco de sujos - apesar de ter saído cinco anos de juiz de futebol apitando no ouvido dos outros - então me rendi a um bloco de quase limpinhos. Da sérei I hate YouTube, um vídeo do Pauta que Pariu em 2006 feito pelo Gilmarzinho (porra, Gilmarzinho!). Eu sei que olhando o vídeo é difícil de crer, mas confie em mim: a cerveja estava gelada, tinha uma galera animada e a kombi de som ter quebrado não foi um problema. Duro mesmo foi ter que largar a folia e ir trabalhar às 2h da madrugada...



Do ano passado, felizmente, tenho só fotos. É incrível como tudo parece mais divertido, não?

Para 2008 a camiseta já está encomendada - chega amanhã. Quer a sua? Liga no Sindicato dos Jornalistas e encomenda, sai R$ 20. Concentração no Bem Bolado do meio-dia às 17h de domingo, lanchinho e cerveja liberada. E o melhor de tudo, a minha companhia no melhor ritmo de alá-lá-ô.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Overdose para Heath Ledger

Este não é um blog de cinema e eu não planejava falar sobre isso hoje. Na verdade, coincidência das coincidências, ia fazer um post sobre morte. Eis que chego aqui e choque: morre Heath Ledger.

Pois bem, eis que o companheiro de cena de Matt Damon em Irmãos Grimm é encontrado morto. Apesar de ele ter participado de outros filmes à la sessão da tarde (10 coisas que eu odeio em você, Coração de Cavaleiro), e ter participado de um filme mais denso (A Última Ceia) ele é lembrado mesmo pelo vaqueiro gay de O segredo de Brookeback Mountain. Vale esperar para ver se o Coringa de The dark knight vai sobrepor ao papel anterior. I love YouTube:

10 coisas que eu odeio em você:


O segredo de Brookeback Mountain:


The dark knight:


Não tenho muita base para falar sobre a carreira dele ou sobre o grande astro que Hollywood perdeu, mesmo sabendo que ele era um dos mais promissores, mas putz, 28 anos? Morte acidental com soníferos? Gostaria mesmo de saber qual era o grande drama da vida dele.

Não sei se a morte dele teve grande impacto entre adolescentes e fãs, mas nesse aspecto não me parece nem um pouco comparável à overdose de River Phoenix em 1993 aos 23 anos. Novo demais pra saber quem é? Outro loiro fofinho que começou com filme Sessão da Tarde (Conta Comigo), participou de um blockbuster (Indiana Jones e a Última Cruzada), fez um filme punk que marcou a década de 90 (Garotos de Programa) e morreu quando era o centro das atenções. Farei, ainda, uma menção especial a O peso de um passado, em homenagem a Ricardo Tromm. Vale relembrar:

Conta comigo:


Garotos de programa:


Para o Ricardo: O peso de um passado:

Big Brother

Ontem coloquei o blog no Google Analytics. Tive seis visitas, sendo cinco do Brasil e uma da Bélgica. Obrigada, Samanta.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

When you're facing a loaded gun, what's the difference?

Quando Martin Scorsese levou o Oscar de direção e filme por Os Infiltrados eu pensei: lá vai mais um prêmio pela obra que a Academia distribui de vez em quando. Na verdade eu não acreditava que Scorsese tinha feito um filme que podia ganhar o prêmio máximo do cinema comercial. Tudo por conta de um certo preconceito que eu criei ao longo dos anos: sempre disse que me faltavam, literalmente, culhões para gostar dos filmes dele. Explicando, acho que ele faz filmes com temáticas tipicamente masculinas, por exemplo a lealdade entre homens, assuntos que meio que fogem do meu conhecimento. Além disso, os filmes são nova-iorquinos, ficando a meio caminho - geográfico e estético - dos cinemas europeu e hollywoodiano.
Mesmo assim aluguei Os Infiltrados - sim, eu ainda sou daquelas que não baixa filme na internet. E pow! Soco no queixo! Me conquistou do princípio ao fim. Veja o trailer para relembrar:



Filme antigo, de sucesso, todos já sabem a história, todos já devem ter suas opiniões, então apenas alguns apontamentos. Primeiro, sobre o elenco:

- Jack Nicholson nunca, nunca, nunca, nunca deixará de ser Jack Torrance.
- Matt Damon é perfeito para o papel de "eu sou um idiota", mesmo quando ele é um idiota com sorte e faz você morrer de raiva.
- Leonardo DiCaprio tem a pegada mais sexy que eu já vi no cinema nos últimos anos - eu quero ser a Gisele Bündchen!!!
- A despeito de tudo e de todos, eu amo Mark Wahlberg.

Agora alguns apontamentos sobre o filme e não, eu não estou nem aí se você não viu:

- Amei a gravata e o robe de oncinha do Frank Costello!
- Maravilhoso o contraponto entre a vida de rei do malvado e a vida de cão do bonzinho para cada um entrar no mundo a que não pertence.
- Se o Tarantino usa o sangue de uma forma lúdica, o Scorsese usa o sangue de uma forma chocante.
- Tem que ser muito macho para jogar o Martin Sheen do sexto andar de um prédio - e essa é uma hora em que o sangue choca.
- Duas cenas que eu vou guardar para todo o sempre: a da primeira ligação de celular entre Sullivan/Costigan e a do elevador. A primeira, tensão máxima. A segunda, fator surpresa.
- Adoro filmes em que não sobra ninguém - ou quase ninguém.

Ah, claro, e é impossível não deixar de falar na belíssima, eletrizante e muito bem mandadada trilha sonora. Uma pena que o álbum não traga todas elas.

Update: Eu achava que a última música que toca no trailer aí em cima não estava no álbum, mas está. A Raquel e o Danilo , do Volume, que deram a dica. É Comfortably Numb, do Pink Floyd. I love YouTube:



O que se tira disso tudo? Que vou ter que me render e ver mais filmes de Scorsese para ter certeza que não deixei passar nenhuma outra maravilha.

Em tempo: não sou idiota a ponto de não respeitar ou de minimizar o trabalho dele, apenas ressalto a falta completa de afinidade.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Me chamaram de quadrada

Por isso estou aqui. Vamos ver no que vai dar.