segunda-feira, 30 de junho de 2008

Quando o subconsciente resolve ser sádico

Sexta-feira eu estava um desânimo só. No sábado, com o pior mau-humor da face da terra. Ontem mesmo eu estava completamente blargh, só o Brasileirão conseguiu arrancar algum sopro de vida desse ser inanimado. Em comum, nos três dias eu estava me sentindo absolutamente solitária, com uma vontade infinita de passar o tempo todo deitada ouvindo Smiths e chorando. Talvez levantasse para ver um filme, desde que fosse uma história de amor bem infeliz, tipo Doce Novembro.

Tentei lembrar a última vez que eu me senti assim tão tragicamente com pena de mim mesma e não consegui. Tentei pensar em algum motivo, mas os que apareceram foram tão tênues que seriam incapazes de causar resultado tão avassalador. Por fim, botei a culpa nos hormônios, sempre eles.

Hoje de manhã, na casa da sogra, perguntei se ela sabia que dia era hoje. Esperava que ela dissesse que não para eu responder: meu penúltimo dia de trabalho antes das férias. Mas não, ela respondeu corretamente:

- 30 de junho.

A resposta foi um tapa na cara. É isso, 30 de junho. Eu esqueci completamente o dia, pela primeira vez em... deixa pra lá, mas os efeitos colaterais estavam todos lá. Lembrei a última vez que me senti assim tão desgraçada: exatamente há um ano atrás. E pensar que essa data que já me deu tantas alegrias agora só serve para me esfregar na cara o grande, enorme e retumbante, o maior fracasso da minha vida.

Bem, mas esquecer a data talvez já tenha sido um avanço. Agora só falta parar de me sentir uma lata de lixo por essa época.

sábado, 28 de junho de 2008

Empoeirada

Sei lá, eu gosto de coisas velhas. Revistas velhas, por exemplo. Devorei esse final de semana uma Hype de agosto de 2004. Antiga? Nada. As melhores matérias foram uma lista de álbuns de 1994 e uma entrevista com Morrissey.

Não que eu nunca tivesse percebido isso, mas sim, sou uma velharia ambulante. Ouço bandas antigas, leio livros antigos e vejo filmes que já saíram de cartaz há muito tempo. Acho que a produção cultural é imortal e gosto de dar um tempo, uma distância, para certas coisas. Mas isso faz de mim uma pessoa meio démodé, não?

Bem, tanto faz. Hoje foi um dia horroroso, ontem foi um dia péssimo e eu não tenho muitas esperanças sobre amanhã.

A entrevista com Morrissey está bárbara, quem sabe eu fale dela aqui outra hora. E falando nele, uma homenagem a essa nuvem negra que não me larga:

sexta-feira, 27 de junho de 2008

O barato da lomografia

Ouvi falar em lomografia há algum tempo quando a Dani voltou de viagem com uma lomo na bagagem e tirou uma lindona do Deco que eu não tenho para postar aqui.

Hoje eu vi esse programete da TVCOM do Rio Grande do Sul que falou sobre lomo. O programa é da Fernanda Zaffari, que tem o blog Estilo Próprio no clicRBS, e ela entrevistou o Fábio Codevilla, locutor da Itapema de Porto Alegre e louco por fotografia. O Codevilla também tem blog no clicRBS e um flickr bem maneiro.

Bem, gostei do vídeo e repasso:



Ah, sim, ia esquecendo. Tenho uma séria dúvida. As máquinas são da década de 80, certo? Então elas funcionam só com rolos de filme? Se alguém souber, por favor, responda.

Amores Perros

Recentemente fui em uma mostra de arte na qual havia um painel com duas fotos. Na primeira, um mendigo dormia na rua, com as roupas sujas e as calças rasgadas, aparecendo as nádegas. Na outra um cachorro sarnento também dormia na calçada. Perguntei para a minha filha de sete anos de idade com qual dos dois ela se preocupava e ela foi categórica:
- Com o cachorro. Tadinho dele, né mãe?

Antes que a chame de sem coração, pense: de quem você tem pena em Amores Perros - Amores Brutos numa péssima tradução. Dos cachorros sendo atiçados para a rinha ou dos meio-irmãos largados com uma pistola?

A semelhança entre humanos e cães permeia a obra. O cachorro abandonado na rodoviária, o cão de luxo com a perna amputada e, é claro, o cão que acabou transformado em assassino de outros cães. Só que enquanto os bichos não constumam dizer a quem amam e o motivo, apenas demonstram amor incondicional, esses três nos contam suas histórias.

São histórias que se entrecruzam de uma maneira casual - marca do diretor Alejando Gonzáles Iñarritu que foi apresentada nessa sua primeira obra e continuada em 21 Gramas e Babel. Como cenário, um México de diferenças sociais e impunidade, onde um assassino está solto para o velório do irmão, onde empresários são assassinados à luz do dia, onde a televisão mostra a beleza da mulher latina, um encanto. As histórias partem de uma escolha de vida e terminam na conclusão dessa escolha. Histórias que mostram que o amor nem sempre é bom:



Seguro que alguna vez el destino te a cambiado la vida...
Si tu historia acabo bien, exlicalo en el canal de "amores".

Si acabó mal, explicaló en "perros"


O filme levou Bafta de filme estrangeiro e prêmio da crítica em Cannes. Não levou Oscar nem Globo de Ouro em estrangeiro, era o mesmo ano de O Tigre e o Dragão. Como legado, mostrou Gael García Bernal para o mundo.

Voltando ao cão e ao mendigo, a menos que você não tenha coração, você não se importou com as brigas de cachorro ou com o cãozinho abandonado no buraco.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

A calça jeans mais apertada do mundo

Recebi essa foto dolorosa por e-mail.


Eu sei, você também não consegue ficar olhando sem se espremer. Mas ela dá o que pensar. Eu, teórica que sou, já saquei tudo.

O cara saiu numa baladinha, bebeu, cheirou e catou uma menina. Aí foi para a casa dela. Lá, ele protagonizou um momento Trainspotting na vida dele. Não, nada a ver com nadar em vasos sanitários atrás de supositórios de ópio. Um momento Spud, vocês sabem qual. Mas, para o azar dele, não estava nu.

O que poderia fazer? Colocar a roupa suja na sacolinha e pegar uma roupa da menina emprestada. Notem que a baby-look também não pode ser dele. E a cara de dor denuncia que ele não pagou pelo modelito.

Sai fingindo que está tudo bem - aliás, fingindo mal -, passa numa padoca para pegar uma cervejinha e pagar de descolado e vai para casa. Não encontra nenhum conhecido na rua - todos devem estar em casa de ressaca - e tudo fica bem. Plano perfeito.

Até a loira passar por turista.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Resta um

Não, não o jogo, ainda estou falando dos meus queridos e amados DVDs que foram passear sem minha autorização. Chegaram mais três e agora sigo à espera de O Exorcista.

Falta de ética tem limite

Vocês devem ter visto, dois irmãos foram presos em Niterói supeitos de trocarem rótulos de cerveja. Idéia brilhante, certo? Depois da quinta rodada ninguém sabe mais o que está mandando pra dentro, a dor de cabeça só vem no dia seguinte.

Nesses casos a justiça podia aplicar penas engraçadinhas. Por exemplo: reclusão com alimentação à base de rollmops, ovo em conserva e Belco. Como pena alternativa, serviços comunitários, como limpar banheiros femininos após festas ladies first com "champanhe" liberada.

Sério, primeiro adulteração de leite, agora de cerveja. Que merda.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

TV altamente educativa

Essa é do CSI, o Las Vegas, o original, sou uma pessoa tradicional, vocês sabem.

A mulher não podia beber. Bêbada chata. Isso vocês sabem também. Além disso, tinha uma úlcera, e a bebida não ajuda muito. Desde que não vá para o estômago.

Sei que a Amy Winehouse ensinou a cheirar vodka. Mas talvez isso não seja muito, hmmm, sociável.

Se você é mulher, atente para essa: absorventes internos embebidos na vodka. Não a que você cheirou, essa já está no cérebro, claro. A que sobrou.

Só não esqueça que tem que mergulhar no copo ainda dentro do aplicador. Bem, se você for mulher, não vai esquecer disso.

Se funciona de verdade? Sei lá, pergunta pro teu médico. Eu não tenho úlcera, bebo normalmente. Uma pessoa tradicional, lembra?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Eu sei que ninguém perguntou...

...o que diabos eu estou fazendo em Joinville. Mas se alguém quiser saber, a resposta está aqui.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Cervejinha, comidinhas e conversinhas

De passagem pela Cidade dos Sapos, não podia deixar de bebericar com amigos isolados aqui. Assim, fui com a Cris, a Amanda, a Pati e o Upiara num boteco que, até onde eu entendi, é sustentado pelo pessoal do A Notícia. De quebra, meus amiguinhos levaram algumas pessoas realmente engraçadas e legais do jornal. Aí as conversas foram desde ataques de água-viva até, bem, até a escatologia total (a Patrícia não mentiu sobre o ex-colega de quarto dela, o de sobrenome estranho). Felizmente o bar não é muito freqüentado, acho que não chegamos a chocar ninguém.

Sobre o boteco: eu quero SEMPRE ser atendida pelo velhinho de chapéu de feltro vermelho. Pena que ele tenha chegado para me dar a péssima notícia de que só tinha Antártica, Brahma e Skol. Mas ok, ele se redimiu mandando essa delícia de cortesia, batatas em conserva.


Como a fome bateu e eu estava na Alemanha, dividi com a Cris um delicioso Beef Tar Tar. Ou Hackepeter. É que desde que a Gica falou disso eu estava simplesmente fissurada por experimentar - mas não em Floripa, claro. O prato é carne moída crua, com muitos e muitos temperos, para comer com pão preto. Gente, é uma delícia!!! Até tirei uma foto para ilustrar antes que nós terminássemos de devorar, mas não ficou digna da qualidade do prato. Mesmo assim, ponho aqui.


Do meio para o final da noite, uma surpresa desagradável - mas só porque eu não sou habitué: tinha Heineken, mas foi reservada para o Rodrigo e para o Upiara.

A verdade é que eu achei o máximo! O velhinho é um querido, a comida é deliciosa - aliás, isso é o que tem de bom em Joinville, come-se muito bem por aqui - e os clientes assíduos são tratados como carinho e respeito que merecem.

Achei o endereço do lugar no hagah - embora ele não se chame mais Fritz e sim Grosse Haus Casarão, ele continua sendo conhecido como Fritz. Se você não gosta de lugar agitado, sofisticado e consegue conviver com jornalistas, eu recomendo.

domingo, 15 de junho de 2008

Bush também sabe ser irônico, quem diria

"É uma mulher realmente inteligente e capaz. Posso ver por que se casou com ela".

Presidente Bush ao presidente Nicolas Sarkozy elogiando Carla Bruni, esposa do francês.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

As maravilhas da medicina

Há duas semanas meu olho direito começou a "colar". Eu sentia ele viscoso, olhava, e nada. Achei que estava exagerando no lápis e comecei a usar só rímel.

Não adiantou, cancelei também o lápis. Não adiantou. Parei com tudo.

Passei uma semana sem maquiagem e nada de melhorar. Fui no oftalmologista. Segundo a médica, é um princípio de conjuntivite, nada sério. Pingar colírio quatro vezes ao dia vai dar jeito.

Comecei. Agora, além de colar, ele coça, dói, fica irritado com a luz e embaça a imagem. E nada de make-up. Mereço?

Notícias de filmes no IMDB

Achei hoje, procurando informações para uma uma maledicência: quando você entra numa ficha de algum filme no IMDB, tem duas notícias recentes sobre ele.

Clicando em todas você cai numa página com o início de todas as notícias indexadas, com links para dentro do próprio IMDB em caso de citações de filmes, atores e outros insumos de filmes e links para a matéria original e para as publicações.

E aí se você entrar na ficha de um ator, trambém traz matérias indexadas. E se você clicar no link das últimas matérias que do site fornecedor, entra nas últimas dele no IMDB, ou seja, tudo relacionado a filmes, atores etc.

Não há nenhum lugar no site explicando como funciona, se é parceria com as publicações - People, wenn.com e DigitalSpy na maioria - ou se é um agregador como o Google.

De qualquer forma, achei bem bacana.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Nova funcionalidade do Orkut

Vi que a Gica me marcou e fui atrás descobrir como funciona.

Você entra nas suas fotos e clica em "adicionar marcação". Aí você põe o cursor na foto e marca uma pessoa. Abre uma janelinha e põe o nome dela - se ela estiver na sua lista de amigos. Aí essa foto está marcada e aparece no perfil dessa pessoa, na lista "fotos comigo".

ME-DO!

Atual sonho de consumo tecnológico: iPhone 3G

Essa foto é da matéria sobre o quitute que saiu no About.com e você pode ler aqui.

O que traz de novo? Internet móvel super-rápida em modelos de 8Gb ou 16Gb com preço previsto de US$ 200 e US$ 300.

Não sei porquê, mas acho que no Rio Tavares não vai ter nada disso também. Grunf.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Queridos amigos

Então foi assim: eu perdi completamente o contato com a minha grande amiga de infância e fui muito sacaneada pelas minhas duas grandes amigas de adolescência. Dos 14 anos me sobraram apenas o nariz grande, os cabelos desgrenhados cor de mel e os primeiros gays - esses sim imperdíveis, imprescindíveis, incríveis...

Daí tomei uma grande e inútil decisão. Não teria mais amigas. E sempre que os meninos (que nem são mais meninos) perguntavam se minhas amigas eram gostosas eu respondia sem titubear/;

- Eu não tenho amigas.

Quem mais fez beicinho com isso na vida foi a Megui. Não porque ela queria estar entre as gostosas (e ela está!), nem porque queria ser apresentada aos meninos (já conhecia todos, não no sentido bíblico), mas porque queria o direito de ser minha amiga. Ela era, claro. Eu só não admitia publicamente.

Depois veio um período da minha vida que eu mais do que nunca precisei de amigos e descobri estarrecida que ou eu ou a vida tínhamos afastado todos. Os que estavam na cidade não me pertenciam mais e os que me pertenciam estavam no nordeste, nos EUA ou em algum canto muito frio da Bélgica. E aí eu tive que tomar uma atitude: resgatar todos os meus queridos que tinham ficado em algum ponto do caminho porque eu deixei eles lá.

Agora, passado o período turbulento da adolescência e do ostracismo vejo que nenhum amigo, nem amiga, nem gay me sacaneou mais. Acho que crescemos todos. E melhor que isso: acho que meu dedo melhorou.

É incrível, mas a cada ano que passa faço mais e novos amigos e todos são tão super em algum momento e outros são tão super em todos os momentos. Tanto que no final das contas eu já não sei mais dizer quem não é meu amigo.

E tudo isso pra dizer que uma super-amiga que foi super em todos os momentos em que passei com ela ficou na maior roubada e um super-amigo se mostrou mais super do que nunca e salvou ela. E eu tô feliz pra caralho com isso. Mesmo.

Definitivamente estou ficando melosa...

Atualizando via gmail

Dica do Alexandre, para variar...

terça-feira, 10 de junho de 2008

Vidinha 2.0

Parabenizar amiguinhos aniversariantes no orkut, atualizar flog e blog, dar um oi no twitter, participar de uma putaria básica no msn, descobrir coisas novas-velhas no youtube, fazer uma última leitura nos blogs amigos e, finalmente, dormir.
Boa noite.

Tender

Amor à primeira vista. Fulminante. Daqueles que não saem da cabeça em momento algum. Eu durmo pensando nele, acordo pensando nele. Tomo banho, café, almoço, ando no carro... E só dá aquele lamento, aquele riffzinho de guitarra, o afago da bateria.
Pois é, me apaixonei por mais uma "velharia": Tender, do Blur. Dessa vez foram só nove anos de atraso.

A letra é tão atual, tão mulherzinha-ano-2000-sozinha-e-fingindo-
ser-feliz-com-seus-amigos-gays, que é inadmissível ter sido escrita por um homem. A menos que ele seja o amigo gay, claro. Mas o Damon Albarn é um inglês tão ultra-mega-fofo que eu me recuso a acreditar que ele seja gay - e ninguém disse que é. Já o Grahan Coxon tem cara de ser, no mínimo, bi - mas é tão charmoso saber que ele nasceu na Alemanha quando ela era dividida por um muro. Bem, tanto faz. Ouvindo essa música qualquer mulher de 30 tem vontade de ser feliz para sempre com qualquer um dos dois.

Desde o início, com o violão chorando... A música é tão perfeita que já imaginei ela em várias cenas de filmes. Dos mais realistas, claro, em que a mocinha chora, chora, chora, chora e acaba mal. Não, não adianta ter um coro gospel no fundo, milagres não acontecem, Harry e Sally só teve final feliz porque era década de 80. Fui no IMDB ver quem já tinha tido essa idéia e achei ela em dois filmes dos quais nunca ouvi falar: Southland Tales (que me pareceu uma ma-lu-qui-ce), de 2006 e Virgin Territory, de 2007. O segundo, na real, eu ouvi falar, mas como se trata de uma adaptação do Decameron eu meio que nunca fui atrás. Não sei se mudei de idéia.

Voltando à música, fui no YouTube, claro. O clipe é perfeito, em preto e branco, no melhor estilo música religiosa. Mas a indexação não ficou boa, tem delay entre imagem e som. Aí achei esse ao vivo no Jools Holland e pensei "putz, é uma música de estúdio, ao vivo deve ser uma merda". Ledo engano:



Bem, acho que ando meio melosa. Tanto faz. Love is the greatest thing!

domingo, 8 de junho de 2008

No Rio Tavares não tem nada disso

Em minha busca desenfreada pelo acesso à internet em casa bati nas portas da Net. A oferta era promissora, aliava banda larga com TV a cabo e um telefone fixo muito mais barato que a Brasil Telecom. Adivinhe? Isso mesmo, sigo na Sibéria.

Opção dois, o turbo da Brasil Telecom. Se chega telefone, chega banda larga, certo? Errado. Chega para um número limitado de linhas e a minha não está entre elas. A minha, aliás, será cancelada muito em breve.

Opção três, GVT. Rá! Ilusão. Aqui não tem concorrência.

Conclusão: pedi penico à Floripa Turbo, internet via rádio administrada por surfistas. Não espere me ver por aqui quando tiver vento sul.

Da série Notícias que Vão Mudar o Mundo

Do G1, sobre as cirurgias de mudança de sexo feitas pelo SUS:

"A diretora afirmou que o procedimento cirúrgico não será realizado isoladamente e sim dentro do chamado "processo transexualizador", que inclui uma série de avaliações clínicas e psicológicas feitas por equipes multidisciplinares durante dois anos para que a pessoa interessada seja considerada apta a passar pela mudança de sexo."

Cinco hospitais universitários vão fazer as cirurgias. Sera que Floripa vai estar no meio?

sábado, 7 de junho de 2008

Recortes toscos de uma tarde de outono

Hoje foi um dia feliz. Não trabalhei, consegui instalar internet em casa e deu praia.

E Anacris com tempo livre e tecnologia à disposição dá nisso: mais um vídeo caseiro protagonizado pelos Monstrinhos.

Captura tosca, cortes toscos, mas eles são fofos. Assim como é fofa essa versão da música dos Flintstones. Tudo sob medida para tias grávidas chorarem...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Blog list

O Alexandre deu a dica, o Dauro disseminou e eu aderi: lista de blogs favoritos listados por atulização. Os mais recentes vão para cima. Os que não atualizam nunca, somem.

Mas só vale para quem tem RSS. Sacou, Tomate?

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Não sabe como ir?

Inspire-se na leonina de 37 anos que exibe no blog o jeito que ela vai. E ela sempre vai muito bem, impressionante:


Amou também? Eis o blog!!!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Cinco voltaram

Faltam quatro: Brancaleone, Gonnies, Exorcista e Sete Homens e Um Destino.
No aguardo...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O Malvado Porém Bem-Humorado, O Malvado e O Muito Malvado Mesmo

Pus fim a uma das infindáveis falhas do meu caráter e assisti à Era Uma Vez no Oeste. Em original, no italiano C'era una volta il West. Italiano porque o diretor, Sergio Leone, é italiano. E Sergio Leone, italiano, escreveu e dirigiu clássicos do faroeste americano, sempre magistralmente musicados por Ennio Morriconi.

O filme, claro, conta com homens maus. Alguns muito maus, outros só maus o suficiente. Alguns maus de maneira que você odeie, outros maus mas que cativam sua simpatia. E um desses maus não pisca, não fala, não teme, apenas toca gaita. E o nome dele é Charles Bronson e ele é o cara.

Não, ele não é o cara, desculpe. O cara mesmo é o Henry Fonda, mas ele é mau demais, aí você não consegue torcer muito por ele. Porque você sabe, em bang-bang você tem que torcer por alguém. E agora que eu descobri (obrigada, imdb!) que ele sempre tinha sido o mocinho, ele ficou mais mau ainda.

E entre eles tem outro mau, o Jason Robards, mas ele é divertido. É tipo o Sawyer, do Lost. É um tipão - na medida em que homens sujos podem ser -, dá apelidos engraçadinhos para as pessoas, mata se for preciso mas tudo dentro de uma ética pessoal.

E, claro, tem a dama. A belíssima Claudia Cardinale. Com tantos homens tinha que ter uma dama. E tinha que ser linda. E tinha que usar roupas absurdamente acinturadas. E tinha que ser durona para sobreviver no oeste. Mas também ser gentil para despertar cuidados. E, bem, faroeste é mundo real, você já deve saber com quem ela esteve e com quem ela ficou.

E agora que você já sabe disso tudo, assista ao trailer:


Mas voltando a Ennio Morriconi, ele fez a música. Ele sempre fez a música e, para mim, música de western é dele. Mas Era Uma Vez no Oeste, para mim, não é um filme que tem que ser reconhecido pela música e sim pelos silêncios. Assista, preste atenção, veja como o tempo passa mais devagar e como o suspense fica cada vez maior quando enquanto o silêncio permanece lá. Assustador!

Quanto às curiosidades do filme, a mais estarrecedora é de que um dos roteiristas é... Bernado Bertolucci. Sim, sim, O Último Tango em Paris, mas escrevendo faroeste. E mais: replicando em 68 a cena de um filme de 61 de Robert Aldrich.

E, para voltar ao mundo real, houve um dia em que Jason Robards não foi trabalhar e ninguém reclamou: o dia em que Robert F. Kennedy foi assassinado.

Enfim, agora preciso resolver outra falha do meu caráter e ver Era Uma Vez na América.

Momento Mulherzinha pra Caralho
Quando eu via a mulherada em filmes de época com aqueles espartilhos que devem ter pelo menos 45 colchetes cada um, eu me pergunta: e na hora de transar, como faz? Mas agora meus problemas acabaram!!! O Henry Fonda me mostrou como um homem pode desabotoar uma cinta de maneira sexy. Com a volta das calças centro-peito, talvez voltem também essa peça de tortura íntima feminina. Homens: assistam e aprendam como fazer, sim?

domingo, 1 de junho de 2008

31

Lembro que no ano passado eu estava muito bem ao completar 30 anos e entrar no time das balzaquianas. Mas acabou que não fiz nenhum post, nada sobre o assunto. Parece até que eu estava mais feliz em fazer a contagem regressiva para a data, como mostra meu post no fotolog quando completei 29.

E agora, 31. Parece besteira, mas esse um está pesando. Mais do que o três na frente - começo mesmo a achar o dois mais charmoso - o um atrás está incomodando. Não que eu ache ruim ter trinta e poucos. Não, trinta é experiência, é ter assunto nas rodas de conversa, é saber o que se quer da vida. Mas, sabe? Trinta e poucos em Florianópolis está ficando difícil.

Cada vez mais eu estou cercada de jovens. Se por um lado eu gosto da energia e das novas idéias, por outro eu detesto falar com pessoas que não têm as mesmas referências que eu.

Esse um aí, depois do três, está fazendo eu me sentir a coroa da festa de ontem, saca? E eu não estou encontrando as pessoas de 30 nesta cidade. Acho que debandaram. Ou estão escondidas em casa, também se sentindo as coroas da festa.