terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ana e as baratas

Chove há semanas em Florianópolis e isso me baixou o astral e me jogou em tal torpor que eu me sentia como se estivesse em Joinville em 94. Não, 94 não foi um bom ano. Minha casa e meu carro são um espelho do que eu deixei acontecer na minha vida. Bagunça e sujeira. Bagunça na casa e sujeira no carro, melhor frisar essa parte. Mas sempre tem algo que me tira do torpor. Dessa vez foram baratas.

Cheguei em casa domingo à noite, após um final de semana extremamente cansativo e encontrei elas já na entrada, olhando para mim. Vendo que não tinha veneno por perto, demoraram para engendrar uma fuga. O que elas não sabiam é que eu com um chinelo na mão eu sou muito mais mortal que qualquer frasco de Baygon.

Antes de dormir avaliei meu ostracismo, minha decisão de ficar no esquema casa-trabalho-casa, de deixar várias coisas para depois, de estar sempre exausta - física e mentalmente - demais para qualquer coisa, qualquer palavra, qualquer programa. Foi o que bastou para retomar minha vidinha de sempre, a começar pela caixa de gordura, agora devidamente limpa e dedetizada. Os próximos passos serão o carro e o jardim.

E logo minha casa estará aberta às visitas, como eu sempre gostei, como sempre me fez bem.

2 comentários:

  1. Que bom que a vida está voltando ao normal e o blog voltou a ter posts!!!

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  2. Afinal, verão está chegando.
    Pois então, a Ana é minha matadora oficial de baratas e salvadora da pátria.
    Ainda bem que não convivo mais com esses bichos mas o que tem de aranha aqui em casa...não precisa nem decorar pra Halloween.

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Pode escrever aí sem nem pensar, tá tudo liberado.