sábado, 12 de julho de 2008

Mais um pouco das férias

Vamos dar um tempo ao tempo e esquecer os vários pepininhos que eu resolvi em Floripa desde o último post.

Os Pintassilgos foram mesmo para Vitória. Morro de saudades já. Que coisa, e ainda antes de ir eu ganhei um presente. Pode? E não foi lembrancinha não, mudou completamente o astral da minha casa. Quer saber? Foi esse:



Morreu de inveja aí? Não se culpe, eu também morreria em seu lugar (hohoho)

No mesmo dia da partida deles, minha viagem para São Paulo. Trouxe a sogra comigo. Não, ela foi fazer os programas dela, eu os meus. Ela vai voltar comigo. A vinda foi ótima, mas por via das dúvidas acho que vou comprar um sonífero na volta. Pra ela, claro.

História de uma perdida

Aí já em Sampa eu tinha que ir da Paulista até um endereço na Vila Olímpia. Google Maps, óbvio. E, puxa, eu estava tão orgulhosa de mim mesma! Estava indo direitinho. Entrei no túnel Ayrton Senna é ele é lindo. Bem, na entrada ele tem um carro estilizado que me pareceu mais o carro dele depois do acidente. Meio mórbido.
Aí saí e entrei em outro túnel. Desespero, ninguém me falou dele. Aí saí e dei de cara com a rua que eu deveria pegar. Felicidade e orgulho novamente.
Aí passei pelo único cruzamento de toda Faria Lima em que não está escrito "Faria Lima". E entrei em um terceiro túnel. Rá. Agora sim, desespero. E não bastasse ter entrado, o puto ainda tinha uma bifurcação. Direita, Cidade Universitária. Esquerda, Morumbi. Juro que passou pela minha cabeça a opção "mureta". Fui pro Morumbi.
Liguei pro ex, claro. Ex é pra incomodar, certo? Incomodei. Mas olha, orgulho de novo: nem chorei. Ele disse pra voltar por onde eu tinha ido. Não sei bem se foi isso que eu fiz. Não lembro. Sei que fui seguindo placas.
Completamente sem saber onde estava, parei num posto e liguei de novo, só que agora para a sogra, que estava com a rota aberta no computador. "Peraí que eu vou ver. Putz! Desliguei o micro com o joelho."
Ainda sem chorar, desci e falei com o cara do posto. Me veio com forte sotaque nordestinho: "Tá perdida, é? Pois não tá mais. Me diga onde quer ir. Rua tal? Mas é muito fácil. Vira à direita, atravessa duas ruas e vira à esquerda. Aí pergunta de novo pra alguém que vai estar perto".
Segui a receita, parei num barzinho e perguntei pro porteiro. Sotaque nordestino de novo, espichou para fora da porta, apontou e disse: "Tá vendo aquela ali? Pois é ela."
Lindos. Amados. Maravilhosos. Que google maps que nada. Pra não se perder em São Paulo, o canal é perguntar para os nordestinos. Sabem tudo esse pessoal!!!
Devidamente achada e ainda sem chorar, cheguei ao prédio. Adivinha? Me perdi dentro dele e toquei no apartamento errado. Infelizmente não tinha ninguém e não fiz novos amiguinhos.
Minha irmã, quando soube disso tudo, riu da minha cara. Mas a loira se deu mal. No dia seguinte zanzando com ela no volante, a sabe-tudo se perdeu duas vezes.

Ai, tem mais coisas pra contar. Mas bateu uma preguiça. Vou falar da sexta à noite e do sábado de dia outra hora, oks? Agora vou fazer um super-programa-de-sábado-à-noite-de-fracassada: acabar com as cervejas do meu cunhado e ver um filme. Yeah!

2 comentários:

  1. Que aventura maneira! Agradeço em nome dos nordestinos. Vai ficar mais tempo em SP? Daqui a uns dias passo por aí.

    ResponderExcluir
  2. Hahahaha. É isso aí, Ana: se perdeu? Pára e pergunta! Vivo dizendo isso, mas o "homem" não pára!

    Ah, fiquei com inveja do quadro, é lindo!

    beijos e boas férias

    ResponderExcluir

Pode escrever aí sem nem pensar, tá tudo liberado.