domingo, 13 de abril de 2008

Ainda sobre as bodas de ouro

Assim que cheguei na celebração dei de cara com o padre. Careca, de óculos, passou a sensação de já ter visto ele em outro lugar. Depois de uns minutos, cai a ficha: em Joiville, no casamento de uma amiga de infância.
- Mãe, não parece aquele padre bravo lá da São Francisco de Assis?
Nisso chega o noivo e fala:
- A celebração é especial, o padre é meu primo.
Bem, resolvido: não era o mesmo padre, afinal estávamos em Gaspar.

No início da celebração, ele começa:
- Esse casamento é mais do que especial. Não é todos os dias que eu posso sair da melhor paróquia de Joinville para celebrar as bodas de ouro de um primo.

Pronto, era o padre.

Aí eu lembrei, claro, da teoria dos seis graus de separação. E mais, lembrei de Lost.

O que isso quer dizer? Que se eu caísse de avião numa ilha no meio do nada ela não estaria cheia de homens maravilhosos como Sayid ou Jack (update a pedido da sogra: e Sawyer também), e sim com o padre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pode escrever aí sem nem pensar, tá tudo liberado.